sábado, 1 de novembro de 2014

COMEÇOU A FARRA - 01/12/2014

COMEÇOU A FARRA
Mal terminou a eleição e os nobres parlamentares já estudam o aumento de seus salários dos atuais R$ 26.700 mil para R$ 35.900 mil a partir de janeiro.

FARRA I
Um reajuste de apenas 34,45%. A ser votado antes do recesso de Natal.

FARRA II
A farra com o dinheiro do cidadão realmente não tem limites. Esta especulação de aumento beira as "raias da imoralidade".

EFEITO CASCATA
Duvido que se este aumento passar, logo não virá atrás um aumento para os deputados estaduais.

QUEM É QUEM ?
Vamos ver qual deputado federal ou senador vai levantar a voz e dizer que este aumento é uma vergonha e se negar a receber o aumento.

FALANDO NISSO
Não condenando, até porque não foram ouvidos ainda, mas vamos ver o que tem a dizer nossos deputados federais Elvino Bohn Gass (PT) e Osmar Terra )PMDB). E aí senador Lasier Martins (PDT), como fica?

ESPECULAÇÃO
Por enquanto é o que está sendo especulado. Mas especulando pra cá, especulando pra láque eu vim ao mundo. O povo não é bobo.

STF

Para que possam chegar a esta cifra, os parlamentares precisam primeiro aprovar o aumento do subsídio dos ministros do STF, que atualmente é de R$ 29,4 mil. Na Câmara já tramita o projeto de lei 7.917/2014 encaminhado pela Corte em agosto, determinando o aumento a partir de janeiro de 2015. Ou seja, já eras.

TRÂNSITO - 25/11/2014

TRÂNSITO I
Tivemos um verdadeiro “show de horror” proporcionado neste final de semana por conta da imprudência no trânsito.
TRÂNSITO II
Tanto foi falado nesta coluna que alguns motoristas estavam exagerando na velocidade na Expedicionário Weber por conta do novo asfalto.
FATO
A vida de três jovens ceifadas por total desrespeito as leis de trânsito. Fico aqui pensando na dor destas famílias. Que coisa absurda, terrível,  e o que mais dói, totalmente evitável.
CULPAR A QUEM?
A Administração Municipal: me desculpem, mas é inadmissível atribuir a ela a culpa. A pista está sendo finalizada, todo mundo sabe disso. Antes era o asfalto ruim, agora é o bom, para com isso. Arrumem outra desculpa.
A Brigada Militar: infelizmente ela não consegue ser onipresente.
Má sinalização: repetindo, a pista ainda não está pronta.
Falta de sinaleiras ou quebra-molas: repetindo, a pista ainda não está pronta.
MOTORISTAS
Sabem muito bem a responsabilidade que assumem ao pegar no volante.
COMO EVITAR
Fazer a coisa mais simples do mundo, mas impossível para muitos, respeitar as leis de trânsito, só isso, mais nada.
PARQUE DA 10 DE AGOSTO
Parabéns a prefeitura, depois de tantos pedidos o parque infantil foi reformado. Areia nova, brinquedos arrumados. Não doeu tanto assim, né.
MULHERES PROGRESSISTAS

Pedem que o cargo de diretor da Câmara de Vereadores seja através de concurso público, certíssimas. Foi falado que apostar em ser um CC era uma “canoa furada”. Ouviu quem quis

terça-feira, 13 de setembro de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"QUERO AMAR COMO ELE ME AMOU"


"Pai, a saudades aperta a cada dia que passa, cada vez fica maior a vontade de te reencontrar, de saber que meu porto seguro continua lá. Sei que estará sempre comigo. Te amo demais"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Para entender melhor a guerra pelo petróleo


Prescott Bush integrava, em 1918, a associação estudantil Skull & Bones (Crânio e Osso). Desafiado pelos colegas, invadiu um cemitério apache e roubou o escalpo do lendário cacique Jerônimo.Deflagrada a Segunda Guerra Mundial, Prescott Bush, sócio de uma companhia de petróleo do Texas, recebeu punição do governo dos EUA por negociar combustível com a empresa nazista Luftwaffe. O tribunal admitiu que ele violara o Trading with Enemy Act.
Esperto, após a guerra, Prescott aproximou-se dos homens do poder, de modo a usufruir de imunidade e impunidade. Tornou-se íntimo dos irmãos Allen e John Foster Dulles. Este último comandava a CIA por ocasião do assassinato de John Kennedy, em 1963. Convenceu o velho Bush a fazer um gesto magnânimo e devolver aos apaches o escalpo de Jerônimo. Bush o atendeu, mas não tardou para os indígenas descobrirem que a relíquia restituída era falsa...
A amizade com Dulles garantiu ao filho mais velho de Prescott, George H. Bush, executivo da indústria petrolífera, o emprego de agente da CIA. George destacou- se a ponto de, em 1961, coordenar a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, para derrubar o regime implantado pela guerrilha de Sierra Maestra.
Fiel às suas raízes texanas, George batizou as embarcações que conduziram os mercenários até a ilha de Fidel de Zapata (nome de sua empresa petrolífera), Bárbara (sua mulher) e Houston. A invasão fracassou, 1.500 mercenários foram presos e, mais tarde, liberados em troca de US$ 10 milhões em alimentos e remédios para crianças. (Malgrado a derrota, George H. Bush tornou-se diretor da CIA em 1976).
Triste com o mau desempenho de seu primogênito como 007, Prescott Bush consolava-se com o êxito dele nos negócios de petróleo. E aplaudiu a amplitude de visão do filho quando George, em meados dos anos 60, tornou-se amigo de um empreiteiro árabe que viajava com freqüência ao Texas, introduzindo-se aos poucos na sociedade local: Muhammad Bin Laden. Em 1968, ao sobrevoar os poços de petróleo de Bush, Bin Laden morreu em acidente aéreo no Texas. Os laços de família, no entanto, estavam criados.
George Bush não pranteou a morte do amigo. Andava mais preocupado com as dificuldades escolares de seu filho George W. Bush, que só obtinha média C. A guerra do Vietnã acirrou-se e, para evitar que o filho fosse convocado, George tratou de alistá-lo na força aérea da Guarda Nacional. A bebida, entretanto, impediu que o neto de Prescott se tornasse um bom piloto.
O pai George incentivou-o, então, a fundar, em meados dos anos 70, sua própria empresa petrolífera, a Arbusto (bush, em inglês) Energy. Gracas aos contatos internacionais que o pai mantinha desde os tempos da CIA, George filho buscou os investimentos de Khaled Bin Mafouz e Salem Bin Laden, o mais velho dos 52 filhos gerados pelo falecido Muhammad. Mafouz era banqueiro da família real saudita e casara com uma das irmãs de Salem. Esses vínculos familiares permitiram que Mafouz se tornasse o presidente da Blessed Relief, a ONG árabe na qual trabalhava um dos irmãos de Salem, Osama Bin Laden.
A Arbusto pediu concordata e renasceu com o nome de Bush Exploration e, mais tarde, Spectrum 7. Tais mudanças foram suficientes para impedir que a bancarrota ameaçasse o jovem George W. Bush. Salem Bin Laden, fiel aos laços de família, veio em socorro do amigo, comprando US$ 600 mil em ações da Herken Energy, que assumiu o controle da Spectrum 7. E firmou um contrato de importação de petróleo no valor de US$ 120 mil anuais. As coisas melhoraram para o neto do velho Prescott, que logo embolsou US$ 1 milhão e obteve um contrato com o emirado de Bahrein, que deixou a Esso morrendo de inveja.
Em dezembro de 1979, George H. Bush viajou a Paris para um encontro entre republicanos e partidários moderados de Khomeini, no qual trataram da libertação dos 64 reféns estadunidenses seqüestrados, em novembro, na embaixada dos EUA, em Teerã. Buscava-se evitar que o presidente Jimmy Carter se valesse do episódio, a ponto de prejudicar as pretensões presidenciais de Ronald Reagan. Papai George fez o percurso até a capital francesa a bordo do jatinho de Salem Bin Laden, que lhe facilitava o contato com o mundo islâmico. (Em 1988, Salem faleceu, como o pai, num desastre de avião).
Naquele mesmo ano, os soviéticos invadiram o Afeganistão. George, que coordenava operações da CIA, recorreu a Osama, um dos irmãos de Salem, que aceitou infiltrar-se no Afeganistão para, monitorado pela Agência de Inteligência, fortalecer a resistência afegã contra os invasores comunistas.
Os dados acima são do analista italiano Francesco Piccioni. Mais detalhes no livro A fortunate son: George W. Bush and the making of na American President, de Steve Hatfield. Tão sintomática quanto a atual censura consentida à mídia nos EUA, é a omissão na imprensa da história de como a CIA criou o general Noriega, do Panamá; Saddam Hussein, do Iraque; e Osama Bin Laden, do circuito Arábia Saudita/Afeganistão.
Osama Bin Laden é formado em administração e economia pela King Abdul Aziz University, da Arábia Saudita. Após a morte do pai em 1968, em desastre de avião sobre os campos de petróleo da família Bush, no Texas, Osama, então com 11 anos, ficou sob a tutela do príncipe Turki al-Faisal al-Saud, que dirigiu os serviços de inteligência saudita de 1977 a agosto deste ano.
Em 1979, a pedido de George Bush, o pai, então diretor da CIA, o tutor incumbiu Osama, já com 23 anos, de transferir-se para o Afeganistão e administrar os recursos financeiros destinados às operações secretas da agência contra a invasão soviética àquele país. Preocupado com a ofensiva de Moscou, o governo dos EUA havia liberado a mais alta soma que a CIA recebeu, em toda a sua história, para atuar em um só país: US$ 2 bilhões.
Em 1994, quando já se tornara o inimigo público número 1 dos EUA e perdera a nacionalidade saudita, Osama Bin Laden herdou cerca de US$300 milhões. Era o que lhe correspondia no Saudi Bin Laden Group (SBG), a holding mais importante da Arábia Saudita, que controla imobiliárias, construtoras, editoras e empresas de telecomunicações. Presidida por Bakr Bin Laden, irmão de Osama, o SBG criou, na Suíça, uma empresa de investimentos, a Sico (Saudi Investment Company).
O SBG tem participação na General Electric, na Nortel Networks e na Cadbury Schweppes. Suas finanças são administradas pelo Carlyle Group, dos EUA. Além de deter o monopólio da construção civil em Medina e Meca, lugares santos mulçumanos, o SBG ganhou a maioria das licitações para a construção de bases militares americanas na Arábia Saudita e a reconstrução do Kuwait depois da guerra do Golfo.
Os negócios da família Bin Laden são administrados também por um cunhado de Osama, o xeque Khaled Salim Ben Mafhuz, dono da 251a. fortuna do mundo, avaliada em US$1,9 bilhão, segundo a revista Forbes. Seu pai fundou o principal banco saudita, o National Comercial Bank, sócio da Sico em diversas empresas.
Khaled Ben Mafhuz, presidente da ONG saudita Blessed Relief, na qual Osama trabalhava, investiu, nos anos 70, na companhia de petróleo de George W. Bush, a Arbusto Energy. Possui uma mansão em Houston e, graças à sua amizade com a família Bush, comprou uma área do aeroporto local para uso pessoal. (Logo após os atentados, cerca de 150 Bin Laden residentes nos EUA foram reunidos naquele aeroporto, a pedido da coroa saudita, e levados, por segurança, para o país de origem).
Respeitado nos meios financeiros internacionais, Mafhuz esteve envolvido no maior escândalo bancário dos anos 90, a quebra do BCCI (Bank of Credit and Commerce Internacional). Através do BCCI, Mafhuz comprou 11,5% das ações da Harken Energy Co., empresa petrolífera dirigida por George W. Bush. Com a quebra do banco, a maioria dos clientes passou ao Carlyle Group, fundo de investimentos criado em 1987, quatro anos antes da falência do BCCI, e que hoje controla cerca de US$ 12 bilhões.
O Carlyle Group é presidido por Frank Carlucci, ex-diretor-adjunto da CIA e ex-secretário de Defesa dos EUA. Um de seus principais assessores é James Baker, ex-chefe de gabinete do presidente Reagan e ex-secretário de Estado do presidente Geoge Bush, o pai. É o Carlyle Group que administra a maior parte dos fundos do SBG, a holding dos Bin Laden, e entre seus consultores figuram George Bush pai e John Major, ex-primeiro-ministro da Inglaterra.
Quando o presidente George W. Bush, após 11 de setembro, enquadrou, como crime anexo ao terrorismo o "aproveitamento ilícito de informações privilegiadas", ele sabia do que estava falando. Tudo indica que, graças a essas informações, Osama Bin Laden montou a sua rede terrorista mundo afora, movimentando recursos através de paraísos fiscais. Informações que, em boa parte, podem ter vindo dos Bush, graças aos vínculos entre as duas famílias.
As armas escolhidas pelos terroristas no atentado de 11 de setembro: aviões. O pai e o irmão mais velho de Osama Bin Laden morreram em acidentes aéreos, ambos nos EUA.

revistabravagente.blogspot.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ESSA É A CHARGE! CERTÍSSIMA.

domingo, 12 de junho de 2011

OPEN THE DOORS ! PARTE I

      Tchê!Sinceramente não sei por onde começar este digamos, desabafo, ou sei lá, denominem como quiserem, tanto faz, o que na verdade importa é que estou conseguindo falar,ou melhor, escrever alguma coisa antes de explodir de vez.
      Vou simplificar, estou com 42 anos, tá bom, mais para 43, e me sinto como se estivesse pelo menos o dobro desta idade, talvez pelo peso dos acontecimentos durante minha vida, ou pelo momento em si, só sei que o fardo está realmente pesado, e por minha desgraça, ao invés de tentar aliviar minha dor pedindo a Deus que me ajude, não, mergulho em meu orgulho nojento e medroso, fumo mas não rezo, brigo mas não amo, ou talvez tenha perdido a capacidade de amar, sei lá, quando a gente está em uma encruzilhada é assim mesmo, o fato é que quando você senta e pega uma caneta e papel na mão e começa a marcar os pontos positivos e negativos da vida não é brincadeira, vejam só, para exemplificar:
      - aos 17 anos descobri, através de uma carta escrita pela minha avó, que eu era adotado, sinceridade: uma facada que não cicatrizou até hoje, e acho que nunca irá. Me levou a rumos bem diferentes dos traçados, além de um tratamento eterno para síndrome do pânico, remédios e mais remédios.
      - aos 24 anos embarquei em um casamento fadado ao fracasso, fui porque quis, ninguém me obrigou, mas para dar uma mão meu primeiro filho Rodrigo (que estaria hoje com 18 anos), nasceu com um grave problema e veio a falecer logo em seguida, confesso aqui pela primeira vez, nunca falei isso a ninguém, jamais senti uma dor tão grande levando no colo aquele caixão branco para o cemitério, que Deus me perdoe, mas não desejo isso nem para o pior inimigo. Já que estamos às claras, para verem como não assimilei isso, até hoje não fiz a certidão de óbito dele, falha minha, que se dane, eu me recuso e pronto, não vou fazer, não quero, se a lei quiser me pegar, estou aqui, que venha.
      - Depois desta perda eu só tinha duas saídas, ou parar, ou tocar em frente sem parar e foi o que fiz, trabalhei como um louco e ganhei muito, mas muito dinheiro, cheguei bem lá em cima mesmo, o suficiente para saber que dinheiro é muito bom, mas não trás felicidade mesmo, pode até amenizar dores, mas felicidade não mesmo. E quando se está lá em cima, normalmente a gente esquece de Deus, se acha o todo-poderoso, e o Velinho puxa o tapete, de uma vez só, e lá estava eu, sem bens, sem dinheiro nem para comer, morando de favor com a sogra, coisa miserável. Não me dei por vencido, nunca tive medo de trabalhar e preservar o nome era fundamental, coisas herdadas do “seu “Garcia”, bah que falta me faz esse cara, e tinha dois filhos que precisavam de mim, não podia parar e não parei. Mas o casamento que já não era uma maravilha, se foi de vez. Certa noite,após uma discussão,peguei o carro e minhas roupas e ‘deu prá bola”, sofri que nem um cachorro, de saudades dos meus filhos, quantas noites chorando de saudades, que é pai ou mãe sabe do que estou falando, não existe amor mais limpo e sincero, mas de certa forma me orgulho de até hoje,não ter deixado de manter contado direto com meus filhos, saindo todos os finais de semana, pagando minha pensão e ajudando no que precisavam, me fiz um pai presente e me orgulho disso, aliás uma das poucas coisas de que me orgulho, mas isso ninguém pode falar de mim, sou um pai presente e amo meus filhos demais. Tenho que fazer aqui uma ressalva para dizer que, lógico que no começo não foi assim, mas a mãe deles também foi fundamental neste processo, conseguimos diferenciar em nossas vidas até aonde ia o papel de marido dela e o meu de pai, e a respeito muito por isso. Hoje já se passaram quase onze anos e a vida anda, querendo você ou não.
      - Durante este período acabei conhecendo minha família biológica, bem pertinho daqui, pai, mãe, irmãos, sobrinhos, cunhados e tudo que eu tinha direito, e eles são maravilhosos, amo a todos, mas também não foi fácil se adaptar a isso, mais um choque, porque eu não estava procurando por eles, foi como um sonho, minha ex-mulher, na época minha mulher descobriu aonde eles estavam e chegou em casa num fim de domingo e perguntou se ia queria conhecer minha família e disse que sim e lá fomos, parecia tudo um sonho.  Nesta época eu estava com 26 anos, portanto lá se vão 17 anos, e nesse meio tempo perdi meu pai biológico e depois minha mãe, é a coisa não é brincadeira.
E ainda tem muito mais pela frente, mas não estou mais afim de escrever hoje, cansei sei lá, outra hora continuo...